Biodiversidade: Estamos bem na foto? Não.
A situação da biodiversidade no Brasil não é nada boa. Criamos Unidades de Conservação, mas não damos a infraestrutura mínima para de fato implantá-las; no assim chamado novo Código Florestal o Congresso aprovou e o STF ratificou uma ampla anistia a quem desmatou ilegalmente por décadas e reduziu as APPs a faixas muito aquém das necessárias para desempenharem seus serviços ecossistêmicos essenciais; não há a menor movimentação em relação a ratificarmos o Protocolo de Nagoya (desde 2012 quando a ratificação foi encaminhada ao Congresso nem sequer a Comissão para discussão do tema foi instalada). Estamos bem na foto?
Leia o artigo do nosso coordenador, professor Carlos Joly, para o Estadão aqui
Diagnóstico brasileiro de biodiversidade e serviços ecossistêmicos é apresentado
O capital natural do Brasil confere ao país as condições necessárias para transformar a conservação e o uso sustentável de seus ativos ambientais em oportunidades para um desenvolvimento capaz de enfrentar novas condições futuras e, ao mesmo tempo, promover prosperidade socioeconômica. Esse cenário, contudo, só será possível de ser concretizado se o papel da biodiversidade em alavancar o desenvolvimento social e econômico brasileiro for reconhecido e incentivado.
Leia aqui sobre o 1° Diagnóstico Brasileiro de Biodiversidade & Serviços Ecossistêmicos
Perda da biodiversidade nas Américas é tema de debate na 70º Reunião Anual da SBPC
Em que escala estamos perdendo biodiversidade? O que isso significa para o bem-estar das pessoas? Quais os principais vetores dessa mudança? Quais as alternativas para lidar com isso? Um grupo de pesquisadores que participa da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES, na sigla em inglês) esteve na 70º Reunião da SBPC para apresentar os resultados do “Sumário para Tomadores de Decisão” referente ao Diagnóstico Regional das Américas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, estudo com duração de três anos, que busca responder a essas questões.
Mais detalhes? Veja a matéria completa do Jornal da Ciência aqui
O que é a Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos?
Fabio Scarano, diretor-executivo da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável/FBDS, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e coordenador da Plataforma Brasileira explica neste vídeo produzido pelo OEco o que é e como funciona a BPBES. Scarano é um dos cientistas que trabalhou no relatório regional das Américas da Plataforma Intergovernamental de Biodiversidade e Serviços Ambientais (IPBES) e que ajudou a fundar, em 2016, a iniciativa BPBES.
Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos: a interface entre ciência e política
A FAPESP, no âmbito do programa BIOTA, realizará o evento “Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos: a interface entre ciência e política” no dia 21 de fevereiro de 2017, a partir das 8h30. Para saber mais clique aqui
Pesquisadores brasileiros contribuem com políticas públicas de meio ambiente
Com o objetivo de contribuir para a aproximação entre conhecimento científico e políticas públicas, foi lançada hoje (21), na sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de São Paulo (Fapesp), a Plataforma Brasileira sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES), que reúne 30 pesquisadores de diferentes instituições de todas as regiões do país, em áreas como ecologia da conservação, economia ecológica, conhecimento tradicional e desenvolvimento sustentável. Para saber mais clique aqui