Firmou-se, no último dia 11 de outubro, o Grupo de Trabalho sobre conhecimentos e práticas indígenas e locais da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos – BPBES. O grupo tem como principal missão garantir que sistemas de conhecimentos indígenas e locais estejam abordados em todos os capítulos do Diganóstico Brasileiro sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, principal produto da Plataforma, previsto para junho de 2018.

Os conhecimentos e as práticas de comunidades indígenas e locais são reconhecidamente valiosos para a conservação e uso sustentável dos ecossistemas. Por esta razão, devem ser tratados como uma questão transversal não só para a elaboração do Diagnóstico, mas nas diferentes atividades da BPBES. Considerando que as relações homem-natureza variam entre culturas e sistemas de conhecimento, faz-se necessário criar mecanismos que facilitem a incorporação cuidadosa destes conhecimentos e práticas.

Formam o Grupo de Trabalho especialistas de diferentes instituições: Manuela Carneiro da Cunha (Universidade de Chicago e Universidade de São Paulo – USP), Cristiana Seixas (Universidade Estadual de Campinas – Unicamp), Cristina Adams (USP), Laure Emperaire (IRD – Institut de Recherche pour le Développement), Nurit Bensusan (Instituto Socioambiental -ISA), Ludivine Eloy (Universidade de Brasília – UnB), Juliana Farinaci (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE e Jovem Pesquisadora da BPBES) e Ana Gabriela Morim de Lima (USP).